Trabalhar bem não é suficiente
O post de hoje é inspirado no artigo Good Work is Not Enough, que fala sobre como as nossas atitudes são mais importantes que o nosso próprio talento.
Todos os dias, leio diversos textos sobre carreira. Normalmente eu seleciono os melhores para divulgar no Twitter e na página do Facebook. Só que, de vez em quando, o material é tão bom que eu simplesmente preciso escrever sobre o que li.
O post de hoje é inspirado no artigo Good Work is Not Enough, que fala sobre como as nossas atitudes são mais importantes que o nosso próprio talento. Afinal, “aqueles com atitudes positivas querem aprender”.
Em sua reflexão, Greg Hoy lista algumas das qualidades que as pessoas mais bem-sucedidas possuem, as quais traduzo abaixo:
Elas são humildes. O seu sucesso não as consome.
Elas são pontuais. Pontuais para o trabalho, pontuais para reuniões, pontuais para pegar o trem. Elas odeiam desperdiçar o seu próprio tempo e, por derivação, o de qualquer outra pessoa.
Elas sempre apreciam o que têm. E, como resultado, geralmente conseguem mais.
Elas são universalmente respeitosas: com seus amigos, seus chefes ou com a pessoa que prepara o seu almoço.
Elas não permitem que o seu trabalho as consuma.
Elas fazem sacrifício pelo benefício de outros.
Elas são pacientes.
Elas fazem um esforço extra quando é necessário, sem amarras.
Elas resolvem questões ou conflitos diretamente.
Elas recusam respeitosamente. É fácil recusar. Fazê-lo com respeito requer habilidade.
Elas confiam em seus colegas.
Quem acompanha o blog sabe o quanto eu enfatizo que o principal aspecto avaliado nas seleções de programas de trainee não é o conhecimento técnico, e sim o comportamento.
Nós somos a geração mais preparada, pois somos qualificados e dominamos as novas tecnologias como ninguém. Mas também somos a geração mais despreparada, pois nos falta o traquejo e o tato para lidar com as pessoas e com objetivos não alcançados. Nós não aprendemos que a vida é para os insistentes.
Assim, às características listadas acima eu ainda acrescentaria as seguintes:
Elas sabem ouvir. Enquanto muitos apenas esperam a vez de falar, elas escutam atenciosamente.
Elas são resilientes. Não se deixam abater pelas derrotas.
Logicamente, é praticamente impossível possuir todo esse “pacote”, ainda mais no início de nossas carreiras. É por isso que devemos refletir sobre as atitudes que precisamos desenvolver e pensar em formas de trabalhá-las.
Essa é uma das estratégias que devem fazer parte do nosso Planejamento de Carreira. Como sabem, discutirei o tema em uma palestra amanhã (23/02), no evento Papo de Universitário (disponibilizarei a apresentação para quem não puder comparecer).
E vocês? Concordam com o texto? Que outras características listariam?