
É… ninguém merece segunda-feira, né? Esse definitivamente é o dia em que estamos mais desanimados para trabalhar. No entanto, uma coisa é ter um pouco de preguiça nesse dia, outra é ficar arrasado no domingo só de pensar no que terá de encarar nas próximas 24 horas. Pior ainda é quando todo dia se parece com o primeiro dia útil da semana. É bom estar atento a esse tipo de sinal. Pode ser um alerta de que está mais do que na hora de mudar de emprego ou mesmo de profissão.
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Quando você realmente gosta do que faz, a perspectiva de mais uma semana de trabalho é algo estimulante, que lhe enche de entusiasmo e expectativa. Sobre o assunto, recomendo a leitura de um texto da jornalista Eliane Brum, que tem como título Você gosta do que faz?
Eu adoro trabalhar. Mas conheço mais gente que detesta do que gente que gosta do que faz. E o curioso é que muitos dos que não gostam falam mais de trabalho do que eu. Não do trabalho em si, mas do ambiente do emprego. Parecem presos às disputas de poder, às fofocas, a quem está sacaneando quem, ao que o fulano disse ou deixou de dizer, aos supostos privilégios de um em detrimento de outro. São alimentados pelas pequenezas do cotidiano que os massacra […]
Fiquei pensando por que eu adoro trabalhar. Primeiro, para mim há uma diferença fundamental entre trabalho e emprego. Na minha divisão pessoal, o emprego é o lugar onde eu trabalho. Se meu emprego permite que eu trabalhe, é um bom emprego. Se não permite, é hora de sair em busca de um que me deixe trabalhar. Então, é uma relação de troca, para além do salário. Eu faço da melhor maneira aquilo que sei fazer de melhor, e o emprego me dá as condições e a autonomia para que eu possa fazer o melhor que sei fazer. Se essa relação está equilibrada, todos ganham. E eu posso trabalhar sossegada.
Há também um livro – desses motivacionais – chamado Segunda-feira nunca mais!, em que o autor, Dan Miller, dá dicas de como mudar sua relação com o trabalho, mostrando vários exemplos de pessoas que tiveram coragem suficiente para dar um basta na situação em que se encontravam e buscar algo que realmente tivesse significado para elas. Confesso que não li o livro, mas quem sabe ele não o inspira?