Inspiração: No Dia da Mulher, conheça as jovens que estão mudando o mundo
Malala Yousafzai é uma jovem paquistanesa de 15 anos que luta para que meninas possam frequentar a escola no vale do rio Swat, região onde nasceu.

Há tempos venho planejando sobre o que escrever no Dia Internacional da Mulher.
Primeiramente, comecei a trabalhar em um artigo sobre as mulheres no mundo dos negócios, citando exemplos como o da Sofia Esteves.
Depois, pensei em relembrar histórias de mulheres que provocaram mudanças profundas na sociedade com a sua coragem, como Rosa Parks, que lutou pelos direitos civis dos negros nos EUA, ou Anne Frank, que emocionou o mundo com o seu relato sobre a 2ª Guerra Mundial.
Foi então que me deparei com a HQ sobre Malala Yousafzai (retratada em parte na ilustração acima) e aí eu não tive mais dúvidas sobre quem deveria ser a homenageada de hoje.
Malala Yousafzai é uma jovem paquistanesa de 15 anos que luta para que meninas possam frequentar a escola no vale do rio Swat, região onde nasceu.
Ela se tornou mundialmente conhecida há 3 anos, quando escreveu em um blog para a BBC (sob um pseudônimo) onde documentou a vida sob o regime dos talibãs.
Em outubro de 2012, Malala sofreu uma tentativa de asssassinato, em que levou um tiro na cabeça. Felizmente, a jovem não apenas sobreviveu ao atentado como continuou firme em seu propósito: recentemente, criou um fundo em seu próprio nome em defesa do direito universal à educação.
Por seus feitos, essa valente garota já ganhou diversos prêmios internacionais e se tornou a pessoa mais jovem na história a ser nomeada ao Prêmio Nobel da Paz (o qual saberemos o resultado em alguns meses).
O exemplo de Malala me fez lembrar da nossa própria jovem guerreira, Isadora Faber, de 13 anos, que desde o ano passado denuncia as condições precárias da escola pública em que estuda na página Diário de Classe.
A sua iniciativa teve tanta repercussão que a catarinense já foi a diversos programas de televisão (e a eventos como o Papo de Univertário). E o mais importante: a instituição já tomou várias providências para corrigir os problemas encontrados.
Mas nem tudo são flores: desde que o caso chegou à mídia, a adolescente sofreu diversas represálias dos amigos e da escola, além de ameaças e ataques (pedras foram atiradas em direção à sua casa). Ainda assim, a brasileira não se deixou abater e segue com a página, que já passa dos 500 mil fãs.
A jornada dessas duas jovens nos mostra como a educação pode transformar o mundo em que vivemos e o quanto podemos alcançar se tivermos coragem de seguir o que acreditamos.
Porque, como outra jovem inspiradora (Mary Anne Radmacher) uma vez disse:
A coragem nem sempre é um rugido. Às vezes é aquela voz suave ao final do dia que diz: “Eu tentarei de novo amanhã”.